Imagens aéreas da operação contra uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios no Tocantins mostram a movimentação em uma das unidades durante a revista determinada pela Justiça. Os presos foram retirados das celas para as buscas e colocados em pátios da Unidade Penal de Palmas (Antiga Casa de Prisão Provisória). As autoridades procuram por armas artesanais, drogas e celulares.
No vídeo é possível ver o momento em que um pequeno grupo sai de um dos pavilhões em fila indiana. Em outro pátio, os presos estão sentados, sem camisa, com as mãos na cabeça.
As imagens foram divulgadas pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins (MPTO), que coordena a operação feita em parceria com as polícias Civil, Militar e Penal do Tocantins.
Enquanto as celas são revistadas, outros grupos atuam fora dos presídios para tentar capturar alvos que estão em liberdade. Do total de 19 mandados de prisão autorizados, 13 são contra pessoas que já estão no sistema prisional e outros 6 de suspeitos que estariam atuando nas ruas.
A operação tem diligência em três estados (Tocantins, Maranhão e São Paulo). O grupo é suspeito de tráfico, roubos e assassinatos
Além de Palmas, há buscas em andamento nas unidades penais de Miracema, Paraíso e Cariri. As investigações apontam que os suspeitos foram flagrados em interceptações telefônicas afirmando que tinham mais de 65 armas artesanais dentro das celas. Durante as investigações a polícia apreendeu quase 300 quilos de drogas.
Além do tráfico e dos assassinatos o grupo também é suspeito de cometer assaltos à mão armada e roubar veículos para arrecadar fundos para a facção. Os veículos furtados eram usados em rifas. A Justiça do Tocantins bloqueou R$ 3 milhões em contas ligadas a essa facção criminosa.