Sete vítimas do acidente com coletivo na Oswaldo Cruz seguem internadas em hospitais da região nesta segunda-feira (15). Além delas, uma vítima estava internada em um hospital de São Paulo.
Das vítimas, seis pessoas estão internadas no Hospital Regional de Taubaté. De acordo com a unidade, três delas em estado grave. Na Santa Casa de Ubatuba apenas uma pessoa segue internada. A vítima é uma mulher que tem quadro de saúde estável.
O acidente aconteceu na manhã de sábado (13) quando um coletivo seguia na rodovia Oswaldo Cruz e tombou no trecho de serra em São Luiz do Paraitinga. O coletivo transportava 66 pessoas, além do motorista, e seis pessoas morreram.
Os corpos de Solange e Ana Julia foram liberados para velório e enterro já no sábado. As demais vítimas devem ser veladas nesta segunda-feira na capital.
Vítimas fatais
A lista de vítimas fatais foi divulgava pela empresa responsável pelo coletivo neste domingo (14). As seis vítimas são três homens, duas mulheres e uma criança.
As vítimas são Felipe Ramiro dos Santos, de 24 anos; João dos Santos Leite, de 60 anos; Adimilson Ferreira dos Santos, de 41 anos; Solange Santana Novaes, a agente de saúde de 47 anos; Marizete Venâncio, que não teve a idade divulgada; e a filha do motorista, Ana Julia Sousa Santos, de 8 anos.
Vítimas fatais
A lista de vítimas fatais foi divulgava pela empresa responsável pelo coletivo neste domingo (14). As seis vítimas são três homens, duas mulheres e uma criança.
As vítimas são Felipe Ramiro dos Santos, de 24 anos; João dos Santos Leite, de 60 anos; Adimilson Ferreira dos Santos, de 41 anos; Solange Santana Novaes, a agente de saúde de 47 anos; Marizete Venâncio, que não teve a idade divulgada; e a filha do motorista, Ana Julia Sousa Santos, de 8 anos.
Investigação
De acordo com a Artesp, o ônibus alugado por Edson estavam com a documentação e licenças em dia. O que a polícia investiga é se o acidente aconteceu durante uma tentativa de burlar a fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Para o transporte interestadual, modelo da viagem proposta pelo frete de Edson, seria preciso uma licença do órgão, que ele não tinha.
A suspeita dos fiscais, é que ele tenha seguido por Ubatuba, de onde tentaria, de forma irregular, seguir para Paraty.
Edson disse à polícia no local do acidente que não sabia que não era permitido o trânsito com ônibus na Oswaldo Cruz e que foi orientado pelo GPS a seguir pela via. No trecho de serra foi flagrado por agentes do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) que pediram que ele não seguisse viagem. No retorno, perdeu o controle do veículo, que tombou.
A rodovia Oswaldo Cruz é restrita para o trânsito de coletivos e caminhões desde 2014, por causa do risco de acidentes. Há sinalizações na via que indicam que é proibido o trânsito no local.
Além disso, a dinâmica do acidente também é investigada pela polícia. No boletim de ocorrência consta que em depoimentos passageiros contaram que um veículo no sentido contrário teria feito uma ultrapassagem e invadido a pista em que o coletivo seguia. O motorista tentou desviar, mas o ônibus tombou e a lateral atingiu uma mureta de concreto.
Um dos passageiros contou que percebeu as manobras e que Edson teria tentado salvar o grupo de um acidente, mas o coletivo desestabilizou e tombou.
O tacógrafo do coletivo foi apreendido pela polícia. Os agentes não divulgaram qual a velocidade do ônibus no momento do acidente, mas informaram que o item vai para a perícia. A Polícia Civil disse ainda que deve ouvir o motorista, mas que não colheu seu depoimento neste sábado (13) porque precisou ser sedado após saber da morte da filha.
O que diz a empresa dona do ônibus
O coletivo foi fretado de forma partícula da empresa Viação Arca. De acordo com a empresa, Edson não era motorista contratado por eles ou mantinha vínculo com a Viação.
Em nota, a empresa informou que acompanha as investigações e está dando suporte às famílias das vítimas e as vítimas que precisaram de atendimento médico.