GUARDA É PRESO POR SUSPEITA DE TENTAR MATAR JOVEM ASFIXIADO COM UM CABO USB NO TRABALHO
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Publicado em 14/01/2022

Um guarda civil municipal de 42 anos foi preso por suspeita de tentar matar uma jovem, de 27, no ambiente de trabalho em Peruíbe, no litoral de São Paulo. Segundo informações obtidas com a Polícia Civil nesta sexta-feira (14), o GCM e a vítima trabalham no mesmo prédio, mas em setores diferentes. Ele teria usado um cabo USB para tentar asfixiá-la.

A defesa do suspeito afirma que ele vinha sendo vítima de assédio sexual por parte da vítima, e que agiu em um momento de descontrole (leia mais abaixo). A jovem nega, e relata que ela e o guarda nunca mantiveram contato e nem eram próximos.

Em entrevista, a vítima, que prefere não se identificar, afirma que, por volta das 11h de terça-feira (11), realizava o atendimento de um contribuinte, e quando foi chamar o próximo, viu um vulto atrás dela.

"Ele passou por trás de mim, veio com o fio e já me asfixiou. Eu me debati, gritei, e um funcionário me ajudou a cessar a agressão. Eu corri para o fundo e aguardei chegar a PM e os guardas municipais. Nunca tive contato com esse cara, nunca conversei com ele, sabia da existência dele no prédio, mas nunca tive diálogo algum com ele", conta.

A vítima afirma que, após a agressão, está afastada do trabalho, porque ficou muito abalada. "Eu estou bem abalada, está difícil para dormir. É um trauma que realmente fica. A cena vem toda hora na minha cabeça, não foi algo simples que aconteceu", afirma.

O diretor da unidade afirmou à polícia que interviu no momento em que o guarda a atacou, e que teve que usar bastante força para cessar a agressão por parte do GCM. Ele também relatou às autoridades que, mesmo quando a vítima caiu no chão, o guarda ficou de joelhos em cima dela, com o fio envolto em seu pescoço.

Outra testemunha, um homem que estava trabalhando ao lado, relatou à polícia que o GCM entrou na sala em que eles estavam, pegou um cabo USB e a enforcou com o objeto, também a derrubando da cadeira. O funcionário reforçou, também, que o diretor da unidade conteve a ação, enquanto ele e outros funcionários acionavam a Polícia Militar e a Guarda.

 

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