A Polícia Civil diz que vai à Justiça uma liberação para que o corpo de Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, possa ser exumado para análise no Instituto Médico Legal (IML).
A corporação suspeita que a jovem e o irmão Bruno, de 16 anos possam ter sido envenenados pela madrasta Cíntia Mariano Dias Cabral, que está presa em Benfica e teve a prisão mantida, no domingo (22), durante audiência de custódia.
Agentes da 33ª DP (Realengo) também vão apurar o possível envolvimento de Cíntia em outras duas mortes, a do ex-marido e de uma vizinha.
Entenda o caso
Cíntia é a principal suspeita de envenenar os enteados com chumbinho no feijão, num intervalo de dois meses. Fernanda morreu no dia 28 de março, depois de ficar internada por quase duas semanas em um hospital da rede pública do Rio.
Sem diagnóstico certo, ela não respondeu ao tratamento e morreu no hospital. Em seu atestado de óbito consta que a morte se deu por falência múltipla dos órgãos em decorrência de causas naturais. Sem indício de crime, o corpo dela não foi submetido a necropsia.
Já Bruno apresentou sintomas semelhantes aos da irmã logo após almoçar na casa onde o pai vive com a madrasta. Ele também chegou a ser hospitalizado, mas ao contrário de Fernanda, sobreviveu.