Foi preso neste domingo (29) o suspeito de matar o professor de música Wesley Eckstein de Camargo em São Simão (SP). Segundo a Polícia Civil, ele foi alvo de um mandado de prisão temporária por latrocínio, roubo seguido de morte, expedido pela Justiça de Ribeirão Preto (SP).
Detalhes sobre a prisão do suspeito em São Simão não foram divulgados pela Polícia Civil.
A polícia informou que o suspeito investigado tem condenações anteriores por roubo, tráfico de drogas e furto.
O homem foi levado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Ribeirão Preto (SP) para registro da ocorrência.
O crime
A última vez que o professor foi visto com vida foi na noite de quinta-feira (26), quando foi deixado em casa, por volta das 22h30, por uma amiga que também é professora.
Na sexta-feira, colegas de trabalho desconfiaram do sumiço dele, uma vez que não apareceu para as aulas do dia e não atendeu as ligações.
Wesley tinha 45 anos e trabalhava em escolas de São Simão e Serra Azul (SP). Por volta das 12h30, uma professora com quem ele costumava pegar carona para viajar até Serra Azul esteve na casa dele, mas não encontrou ninguém.
Preocupada, a diretora da escola de São Simão entrou em contato com a diarista de Wesley e as duas foram até a casa para verificar o que estava acontecendo. Ao abrirem a porta, encontraram o professor caído no quarto de visitas.
Segundo a polícia, Wesley foi morto com requintes de crueldade. Ele estava amarrado, tinha panos cobrindo o rosto e uma gravata enforcando o pescoço.
A polícia suspeita que ele tenha sido surpreendido pelo agressor no quintal de casa, porque havia marcas de sangue no local. O quarto dele estava trancado. Um violino e um micro-ondas foram levados da casa.
No sábado (28), amigos e familiares se despediram do professor durante cerimônia marcada pela comoção. O corpo dele foi enterrado no Cemitério de São Simão.