O motorista responsável pela morte trágica da advogada e modelo Larissa Rodrigues de Assis, de 27 anos, tem histórico de dirigir após ingerir bebida alcoólica, conforme levantamento feito pela Itatiaia com exclusividade. Mãe de um bebê, Larissa estava em uma moto quando foi atingida em cheio e arrastada pelo carro dirigido por Marcus Ricardo de Souza, de 31 anos, na noite da última sexta-feira (31), no bairro Xodó Marize, região Norte de Belo Horizonte.
De acordo com o boletim de ocorrência, Marcus estava com olhos vermelhos, hálito etílico e não conseguia ficar em pé. Ele foi preso e estipulada fiança no valor de R$ 61 mil, valor que, até o fechamento dessa matéria, não havia sido pago.
Marcus já havia se envolvido em pelo menos três ocorrências de trânsito. Em 2009, ele foi flagrado no bairro Santa Inês, lado Leste de BH, com sintomas de embriaguez. Na época, ele dirigia mesmo sem ter carteira de habilitação e recusou a fazer o teste do bafômetro.
Em fevereiro de 2013, Marcus passou por uma abordagem na AMG -1725 em Ouro Preto, região Central de Minas. Os cães farejadores da polícia encontraram no carro dele duas buchas de maconha, uma no cinzeiro do carro e outra debaixo do banco traseiro. O suspeito ainda disse para polícia que prestava serviço à terceirizadas e que a droga poderia ser de algum funcionário dessas empresas. No entanto, recebeu voz de prisão.
Já em janeiro de 2022, no bairro Juliana, lado Norte da capital, Marcus atingiu uma motociclista na rua Corrida de Touros. De acordo com o relato da mulher que pilotava a moto, ela chegou a cair no asfalto devido ao impacto da batida. O motorista se identificou como Marcus Ricardo de Souza e apresentava sinais claros de embriaguez, como andar cambaleante e fala desconexa. O homem não aguardou a polícia e fugiu. Tudo isso registrado em bo.
Protesto
Moradores do bairro Xodó Marize protestaram, nessa segunda-feira (4), pedindo Justiça no caso. Larissa está em estado de morte cerebral, passando pelos últimos protocolos. De acordo com a família, o corpo deve ser liberado para o Instituto Médico Legal (IML) nesta quarta-feira (5).
