CRIANÇA QUE MORREU EM MATHEUS LEME NÃO SOFREU ABUSO SEXUAL
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Publicado em 15/04/2023

A Polícia Civil não encontrou nenhum vestígio de que a menina Ágatha, criança de quatro anos que morreu após ser hospitalizada em Mateus Leme, tenha sofrido abusos sexuais. 

Ágatha, que sofria com hidrocefalia, passou mal na última sexta-feira (7), foi levada a uma UPA do município pelos pais e morreu na manhã da segunda-feira (10). Segundo laudo pericial, Ágatha morreu em decorrência de uma parada respiratória e compressão cerebral. 

Após o caso, o médico que atendeu a criaça acionou as autoridades afirmando que tinha encontrado vestígios de abuso sexual nas partes íntimas da paciente. Ele também denunciou os pais de abandono de incapaz. O pai, mãe e irmão de Ágatha chegaram a ser levados para a delegacia e prestaram depoimento mas, devido a falta de provas, eles foram liberados. 

Nesta sexta-feira (14), a Polícia Civil conluciu o laudo pericial, que atestou que não havia indícios de que a menina sofreu qualquer tipo de abuso sexual. A suspeita de abandono de incapaz também foi descartada, já que tanto o pai quanto a mãe de Ágatha estiveram no hospital com a filha enquanto ela era atendida.

Mãe lamenta acusações

A mãe de Ágatha lementou que a família tenha sido acusada e disse que a filha sempre foi muito bem cuidada por ela, pelo pai e pelos irmãos.

"A gente fica aliviado, mas a dor continua, é muito triste. Você acordar e não ver ela aquim não ver o sorriso e a alegria no rosto dela. A gente estava sendo ameaçado, acusaram meu o meu filho. O pai dela ama ela, sempre cuidou dela e principalmente das filhas dele, que sempre moraram com ele. A gente só quer justiça".

 

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