Deputados estaduais vão voltar a debater, nesta quinta-feira (20), ações que podem ser tomadas para enfrentar e combater a violência nas escolas de Minas Gerais. A expectativa é que representantes da Secretaria de Estado de Minas Gerais e da Polícia Militar participem da audiência pública, organizada pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.
O encontro está previsto para começar às 16h, na sede da Assembleia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Na segunda-feira (17), emissários do governador Romeu Zema (Novo) já haviam participado de uma reunião sobre o tema na Assembleia. À ocasião, foram anunciadas medidas como a criação de um “botão do pânico” que poderá ser acionado por meio de aparelhos celular em casos de potenciais ameaças.
A ideia do governo mineiro é investir em ações de inteligência como forma de prevenção aos ataques, vistos com certa frequência recentemente no país. O estado se prepara para receber a parte que lhe cabe dos R$ 150 milhões anunciados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública a fim de financiar governos estaduais e municipais no reforço da segurança escolar.
A reunião desta quinta-feira será comandada pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembleia. Segundo soube a Itatiaia, a ideia é que o encontro sirva para que haja encaminhamentos formais a respeito das sugestões colhidas ao longo do encontro de segunda-feira, que teve a participação de Rogério Greco, secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública.
O secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga, foi convidado para participar. Há a expectativa de que representantes da pasta estejam na audiência pública.
Dia de visitas policiais às escolas
Esta quinta-feira marca, também, um dia de visita de policiais militares a todas as escolas do estado — públicas e particulares. A data, que marca o massacre de Columbine, nos Estados Unidos, e o aniversário do ditador Adolf Hitler, é citada em ameaças de ataques a escolas nesta quinta-feira em todo o Brasil. Pais, alunos e responsáveis pelas escolas relatam receio.