CPI DAS APOSTAS GANHA FORÇA E CONGRESSO AVALIA COMEÇO DOS TRABALHOS
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Publicado em 12/05/2023

A Câmara dos Deputados deve instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os achados do Ministério Público de Goiás (MP-GO) no âmbito da Operação Penalidade Máxima. A expectativa é que na semana que vem seja a Comissão seja oficializada.

A CPI ganhou força depois que a Polícia Federal (PF) instaurou inquérito sobre os indícios de manipulação de resultado. A PF entrou no caso por determinação de Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública após a revelação que jogadores foram aliciados para receber cartões.

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, está em Brasília. Normalmente os parlamentares voltam para suas bases na sexta-feira. O deputado está na capital federal para definir a data exata do início dos trabalhos.

A Operação Penalidade Máxima

O Ministério Público de Goiás ofereceu nova denúncia contra 17 pessoas no âmbito da Operação Penalidade Máxima II. Os denunciados são divididos em três núcleos: financiadores, apostadores e intermediadores. Seis jogadores estão denunciados nessa nova fase. A Itatiaia teve acesso à denúncia e detalha as argumentações do MP-GO.

Os apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos ao longo de partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022. Também há registros de manipulação em jogos de alguns estaduais de 2023. A Operação Penalidade Máxima teve, até agora, duas fases.

São quinze jogadores formalmente denunciados e outras nove pessoas classificadas como intermediários entre os atletas e os apostadores. Bruno Lopez de Moura é apontado pelo Ministério Público como chefe da quadrilha.

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