A Polícia revelou que um homem identificado como Bruno de Souza Rodrigues é um dos suspeitos de matar o ator Jefferson Machado da Costa, de 44 anos. A informação foi divulgada pelo Fantástico, nesse domingo (28). O suspeito trabalhou na Globo, mas foi demitido da emissora em 2018.
Em comunicado, a emissora disse que forneceu à polícia os detalhes do desligamento de Bruno da empresa. Entretanto, a Globo não deu maiores detalhes à imprensa sobre por quanto tempo o acusado foi seu funcionário e o motivo para a demissão.
Ao Fantástico, o advogado da família de Jeff, Jairo Magalhães, disse que uma das linhas de investigação é de que o suspeito teria enganado o ator com a promessa de entrar em uma novela.
A mãe de Jeff, Maria das Dores, relatou que o filho teria desembolsado mais de R$16 mil com esse objetivo. “[Pagou] R$ 12 mil, depois R$ 2 mil porque tinha que fazer uma filmagem, mais R$ 2 mil porque não sei o que... Você tem um sonho que ele é tão forte dentro de ti que a impressão é que você fica cego para realidade”, declarou.
Um mês antes do desaparecimento de Jeff Machado, Bruno alugou a casa onde o seu corpo foi encontrado no último final de semana pela polícia. Ele registrou o desaparecimento do ator em fevereiro, e chegou a entrar em contato com a família.
Relembre caso
O artista desapareceu quando saiu de uma casa em Campo Grande. A mãe do ator estava desconfiada da forma que ele estava comunicando com a família por mensagens, porque não era a forma que o filho escrevia.
No entanto, Jeff Machado foi somente dado como desaparecido no fim de janeiro, depois de uma ONG entrar em contato com a família, porque os oito cães do ator estavam abandonados, sendo que dois foram encontrados mortos e um estava desaparecido.
Os chips colocados nos oito cães da raça Setter foram decisivos para localizar os restos mortais do ator. A partir de um chip de identificação nos pets, sete dos oito animais foram resgatados e ajudaram a polícia a desvendar o paradeiro do ator.
O corpo do artista foi encontrado pela Polícia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, amarrado num baú de madeira. A identificação só foi possível através da análise das digitais de Jeff no IML.