JUÍZ E PROMOTORES VÃO RECEBER BOLADA DE AUXÍLIO RETROATIVO A 2010
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Publicado em 12/07/2023

Os juízes e promotores de Minas Gerais que tiveram filhos nos últimos cinco anos vão começar a receber a partir de agosto o benefício do auxílio-creche no valor de R$ 950. 

A informação foi divulgada pelo colunista do UOL, Thiago Herdy, e confirmada pela reportagem da Itatiaia. 

A criação do benefício extra para os magistrados e promotores mineiros foi aprovada em duas resoluções do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Eles seguem uma decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que em abril deste ano, autorizou o pagamento do benefício nos tribunais de todo o país. 

Hoje, apenas servidores ativos do MP e do TJMG com salários mais modestos tem direito ao benefício. 

O valor será pago retroativamente, com uma compensação que leva em conta uma regra de 2010. O texto prevê que os valores devem ser pagos com “juros e correção monetária”. Dessa forma, o benefício pode chegar a R$ 57 mil em casos com o pagamento de benefícios retroativos. 

Hoje, os promotores e desembargadores recebem um salário de R$ 37.589,96, juízes e promotores de primeira e segunda entrâncias recebem salários entre R$ 32 mil e R$ 33 mil. 

O Ministério Público de Minas Gerais informou por meio de sua assessoria de imprensa que atualmente os membros do órgão não recebem o benefício e que o pagamento começará na folha de pagamento subsequente. O órgão não informou qual o impacto financeiro do novo benefício. 

“O custo dependerá de quantos membros (promotores e procuradores) requisitarão o benefício. A estimativa é que 200 membros estão aptos a requerer o auxílio-creche. A Resolução entrou em vigor na data de sua publicação, dia 7. Os requisitantes fazendo a requisição e apresentando a documentação necessária, o benefício entra na folha de pagamento seguinte”, diz o MP por meio de nota. 

A reportagem da Itatiaia procurou também a assessoria de comunicação do TJMG, mas até a publicação desta reportagem não houve retorno.

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