O fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro se aproxima, com a 19ª rodada a partir de sábado (12), e o Cruzeiro já observa o trabalho feito no torneio até então. De volta à Primeira Divisão depois de três anos na Série B, o time celeste está na 11ª posição, com 24 pontos, e tinha como meta terminar entre os 12 melhores.

Até então, este objetivo vem sendo cumprido. O Cruzeiro tem aproveitamento de 44% no torneio e, caso mantenha o desempenho, deve terminar o Brasileirão nesta faixa da tabela. A direção também definiu 53 pontos como número a ser alcançado pela equipe.

Segundo levantamento da Itatiaia, levando em consideração a disputa desde 2006, quando o Brasileirão começou a ter 20 equipes, a média de pontos é de 49 para o time que terminou na 12ª posição. Já o 12º colocado do Brasileirão tem desempenho médio de 42%.

O Cruzeiro tem 24 pontos em seis vitórias, seis empates e seis derrotas. Há ainda um outro objetivo, que virá em caso de cumprimento da meta na tabela: disputar um torneio internacional.

Isso porque os times colocados entre a sétima e a 12ª posição ganham uma vaga na Copa Sul-Americana do próximo ano. E a oferta de vagas pode aumentar, caso campeões da Copa do Brasil, da Copa Libertadores ou da própria “Sula” sejam brasileiros e estejam colocados até o 12º lugar.

O Cruzeiro volta a campo na próxima segunda-feira (14), às 19h. O time do técnico português Pepa visita o Palmeiras no Allianz Parque, em São Paulo, pela 19ª rodada do Brasileirão.

Sonho alto?

O número de times classificados à Libertadores também pode aumentar com os campeões das copas, mas com eles posicionados da primeira à sexta posição. Neste caso, o que hoje é um G6 pode se tornar G9 com os devidos títulos dos brasileiros.

Desde 2016, quando o Brasileirão passou a dar seis vagas à Libertadores do ano seguinte, foram seis vezes que o G6 se tornou G8. A pontuação média do último classificado foi de 54 pontos, 30 a mais que o Cruzeiro tem atualmente.

Já em 2016, no ano em que os seis primeiros conseguiram vaga à Libertadores sem interferência das copas, o Athletico-PR foi o sexto e garantiu a última vaga no torneio. O Furacão somou 57 pontos e disputou o principal torneio das Américas - conquistado pelo Cruzeiro duas vezes, em 1976 e 1997.