ACUSADO DE MATAR PROFESSORA É JULGADO EM BETIM HOJE
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Publicado em 15/08/2023

O homem de 44 anos acusado de matar uma professora de 48 anos em outubro de 2022 em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, vai ser julgado nesta terça-feira (15) na 1ª Vara Criminal da cidade. O réu era síndico do prédio em que a vítima morava e teria cometido o crime após ser denunciado por ela.

De acordo com a denúncia, Valter Pereira Júnior morava no mesmo prédio da professora Dilene Pereira dos Santos, no bairro Vila Recreio. Na noite do dia 1º de outubro de 2022, Valter teria invadido o apartamento de Dilene e feito quatro disparos contra a mulher, na frente dos filhos da vítima. Valter fugiu logo após o crime, mas foi localizado e preso no bairro Honório Bicalho, em Nova Lima, escondido na casa do filho.

Segundo o Ministério Público, o assassinato seria uma vingança contra Dilene, que teria questionado as contas do prédio no período em que Valter era síndico. A família alegou, na época, que Valter teria tomado a decisão de matar Dilene após receber uma intimação da Justiça. Eles acreditam que a ação tenha sido planejada pelo acusado.

Dilene fez duas denúncias contra o investigado em 2021. A primeira foi em julho, quando a mulher disse que o síndico era problemático, insultava ela nos corredores e chegou a jogar um balde de água nela. Em setembro, ela voltou a denunciá-lo após o acusado jogar outro balde na direção dela.

Valter vai a júri popular na manhã desta terça-feira (15), respondendo por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe; e com traição, emboscada, dissimulação ou outro recurso que dificulte ou impossibilite a defesa da vítima). O acusado está preso desde o crime no Presídio de Nova Lima.

Na época do crime, os familiares precisaram ir até às redes sociais para desmentir boatos de que a discussão teria sido motivada por questões políticas, já que o assassinato foi na véspera do primeiro turno. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-REDE BH) emitiu uma nota de pesar na época, lamentando o assassinato.

 

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