O investidor do Atlético Rubens Menin e o presidente do clube, Sérgio Coelho, iniciaram, nesta segunda-feira (11), o projeto “SAF sem Segredos”. A iniciativa, que contará com uma série de vídeos, visa a responder perguntas sobre o novo modelo de gestão do Galo.
“O que a SAF faz é uma gestão profissional, com todas as ferramentas que uma grande empresa tem e aliada à competência de futebol que os times têm. A nossa SAF, especificamente, buscou no Atlético toda a gestão de futebol e alinhou a ela toda a expertise de gestão”, detalhou Rubens, presidente do conselho da SAF.
Sérgio Coelho falou sobre a relação da empresa com o projeto esportivo. O executivo reforçou que, tanto a associação quanto os investidores, precisam trabalhar em conjunto.
“A SAF é uma companhia como qualquer outra S.A. No nosso caso, temos 25% e os outros investidores 75% das ações. Os 100% trabalham com o mesmo objetivo, que é o sucesso da companhia, no nosso caso que é o futebol, tanto dentro de campo, como fora”, explicou.
Sérgio Coelho também defendeu que, para que a companhia tenha sucesso, a equipe de futebol precisa estar entre os protagonistas e nas principais competições.
“Nós só vamos ter sucesso se a gente remar para o mesmo lado. Como o negócio da nossa companhia, a SAF, é o futebol, é preciso que a gente o tenha lá em cima. Os sócios não vão ter lucro, não vai ter sucesso, se o time estiver na beira ou na segunda divisão. Só terá sucesso se estiver disputando as primeiras colocações”, completou.
Planos e ambições do Atlético
No início deste mês, Rubens Menin, em entrevista para a revista Veja, também falou sobre os planos e as ambições da SAF atleticana.
“Meu grande sonho é que a SAF seja tão eficiente que possamos abrir o capital. O Atlético só será a potência que desejamos se ele tiver uma boa estrutura de capital. A SAF foi só o primeiro passo. Queremos eficiência e lucro operacional para um dia o Atlético ir à bolsa de valores”, revelou.
Quanto ao dia a dia no clube, Menin reafirmou a sua paixão pelo Atlético, mas reforçou os laços profissionais e afirmou não interferir em determinados assuntos.
“Eu não abro mão de ver jogo com a minha família, mas a SAF é profissional. Temos uma divisão de gestão financeiro-administrativa e outra que cuida do futebol. Eu não participo de nada disso. Eu procuro não dar palpite até para não atrapalhar”, concluiu.
