A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus sem Qualidade da Câmara Municipal de BH aprovou, em sessão na manhã desta sexta-feira (22), um pedido para que o empresário Rubens Lessa, seja conduzido coercitivamente para depor na comissão.
Parlamentares apontam Lessa como um dos principais operadores do consórcio que opera as linhas de ônibus na capital, e portanto, querem esclarecer as relações dele com a prefeitura de BH, questionar os recorrentes problemas no sistema de transporte, e sua atuação na entrada da empresa BH Leste no início do ano, mesmo sem anuência da prefeitura.
O empresário havia sido convocado pela CPI para ser ouvido na quinta-feira (21), mas não compareceu e não mandou representantes. Em ofício, Rubens Lessa explicou que tinha compromissos pessoais, e por esta razão não viria até a Câmara.
Com isso, uma reunião extraordinária foi marcada para esta sexta-feira (22), justamente para votarem uma condução coercitiva, ou seja, solicitar a Justiça do Estado que seja usada força policial para trazer o empresário à CPI mesmo contra sua vontade.
Segundo a relatora da CPI, vereadora Loide Gonçalves (Podemos), o requerimento de condução coercitiva aprovado pelos vereadores será enviado ao plantão judiciário ainda hoje. A partir de então, a Justiça analisa o pedido dos vereadores e pode determinar a condução coercitiva.
Foi aprovada também a data de 28/12, próxima quinta, para que está condução seja feita. Ou seja, que o empresário seja buscado onde ele estiver.