A mulher, de 55 anos, que denunciou ter sido estuprada na noite do último sábado (18) nos arredores do Mineirão, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, onde ocorria um festival de pagode, tenta se recuperar da violência que sofreu. A mulher acredita ter sido do golpe do “boa noite, cinderela” após pedir informações a um grupo de como se chegava ao estádio. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está investigando o caso.
Nessa segunda-feira (21), a reportagem da Itatiaia procurou a vítima, que preferiu não conversar com a reportagem. Mas a filha dela relatou o que a mãe passa por momentos difíceis e está muito “abalada e com medo”. “O que a gente quer é Justiça, que encontrem esses criminosos, que eles paguem pelo que eles fizeram. É claro que as marcas vão ficar para sempre na vida dela, mas queremos Justiça por ela e por outras mulheres”, disse.
O que aconteceu
Conforme o boletim de ocorrência, a mulher ganhou um ingresso em um sorteio para o festival e foi de ônibus para ao estádio. Lá, pediu orientação do caminho para um grupo de três homens e uma mulher.
“Minha mãe mora em Contagem (Grande BH). Ela pegou o ônibus S54 com destino ao Mineirão e desceu lá por volta de 21h30. Como ela não frequenta o local, ficou perdida e foi em busca de uma informação. Foi então que ela viu uma mulher acompanhada de três homens e foi perguntar como chegava até a entrada do evento. Eles responderam que eles também estavam indo para lá e que ela podia subir com eles”, contou a filha da vítima, que não terá a identidade revelada.
Sem levantar suspeita, a mulher acompanhou o grupo. “A mulher perguntou o que ela estava bebendo. Ela disse que estava bebendo uma cerveja, mas que já havia acabado e que não podia entrar com bebida no evento. Foi aí que a mulher falou: ‘vou comprar mais uma long neck para a gente ir bebendo até chegar na portaria do evento’. Foi então que essa mulher atravessou a rua, foi até o que acredito que tenha sido uma ambulante, pegou uma cerveja e encheu o copo da minha mãe”.