Subiu para dois o número de presos da operação da Polícia Civil que tem o objetivo de identificar os responsáveis pela emissão de laudos errados emitidos pelo laboratório PCS Saleme que resultaram no transplante de órgãos infectados com HIV em seis pacientes.
Ivanildo Fernandes dos Santos, responsável técnico do laboratório, chegou na delegacia do consumidor, na zona norte do Rio, com roupa de enfermagem. Ele segue prestando depoimento na unidade. Mais cedo a polícia prendeu o sócio majoritário do laboratório PCS Saleme, o médico ginecologista Walter Vieira, suspeito de assinar o atestado de um dos doadores confirmando sua aptidão para doar.
Walter Vieira é tio do Dr Luzinho, que foi Secretário de Saúde do Rio de janeiro a setembro de 2023. Dr Luzinho, que atualmente é deputado federal e líder do PP na Câmara dos Deputados, está em Roma, na Itália, para um seminário. Por meio de nota, ele disse que espera que o caso seja investigado de forma rápida e os culpados sejam punidos exemplarmente. O Ministério Público do Rio investiga se houve irregularidades na contratação do laboratório.
O filho do Walter, Mateus Vieira, que também é sócio do laboratório, não está entre os presos, mas foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos.
O objetivo da operação, batizada de “Verum”, é cumprir quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão na cidade do rio d em Nova Iguaçu, na baixada Fluminense.