Indefinição sobre elegibilidade de Bolsonaro faz com que nomes da direita se lancem como ‘plano B’ para 2026
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Publicado em 08/12/2024

O cenário político brasileiro foi agitado esta semana com a declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro sobre a possibilidade de se tornar o ‘plano B’ da direita nas eleições presidenciais de 2026.

A afirmação foi feita durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) na Argentina, embora o parlamentar tenha ressaltado que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, continua sendo o ‘plano A’ do campo conservador.

A declaração de Eduardo Bolsonaro levantou questionamentos sobre o futuro da liderança da direita no Brasil, especialmente considerando a atual inelegibilidade de Jair Bolsonaro.

O ex-presidente foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada.

PL mantém foco em Jair Bolsonaro

O presidente do Partido Liberal (PL) em Minas Gerais, deputado federal Domingos Sávio, em conversa com a reportagem da Rádio Itatiaia, afirmou que Eduardo Bolsonaro está ‘altamente preparado’ e tem experiência para representar a direita em uma candidatura nacional. No entanto, Sávio enfatizou que o foco atual do PL é reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, considerando que, na visão do partido, o ex-presidente não cometeu nenhum crime.

Enquanto o PL mantém Jair Bolsonaro como sua principal aposta, outros nomes da direita têm sido ventilados como possíveis candidatos à presidência em 2026. Entre eles estão os governadores Romeu Zema (Novo-MG), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSDB-RS), além do ex-presidenciável Pablo Marçal (PRTB).

O cenário político para as eleições de 2026 ainda está em formação, e muitas mudanças podem ocorrer até lá. A possível candidatura de Eduardo Bolsonaro, caso se concretize, representaria uma nova fase na política brasileira, com a potencial transferência do capital político da família Bolsonaro para a próxima geração.

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