Em posse, novo chefe do MPMG afirma priorizar combate ao crime Organizado
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Publicado em 14/12/2024

Empossado oficialmente como o novo procurador-geral de Justiça (PGJ), o promotor Paulo de Tarso, afirmou que o combate ao crime organizado será prioridade na sua gestão. “Nós estamos atingindo um nível de criminalidade que se não investimos pesado nisso... Há um processo em Minas Gerais, muito trabalho feito, mas nós podemos melhorar”, afirmou.

A declaração foi dada na noite desta sexta-feira na sede do Ministério Público (MPMG), no bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Questionado pela Itatiaia sobre onde irá concentrar os esforços para combater as facções criminosas, o novo PGJ prometeu investimento no núcleo de inteligência do Ministério Público e o fortalecimento do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), considerado a elite do MP no combate ao crime organizado.

"É dessa forma que eu pretendo agir, de maneira inteligente, utilizando as melhores ferramentas disponíveis dentro da estrutura que nos encontramos, com as limitações que a gente tem, mas vamos ter criatividade com a quilo que gastaria muitos recursos [...] nós temos que estar na frente, nós temos que ter formas preventivas”

Paulo de Tarso em entrevista coletiva nesta sexta-feira (13).

O promotor irá comandar o MP durante o biênio 2025-2026. Paulo de Tarso assumiu o posto que estava sendo exercido por Jarbas Soares, que concluiu o quarto mandato.

A escolha de Zema

O promotor Paulo de Tarso foi o segundo mais votado pelos membros do MPMG com 659 votos, apenas um a menos que o primeiro colocado, Carlos André Mariani Bittencourt, que teve 660.

Mariani era apoiado pelo atual procurador-geral Jarbas Soares Júnior, enquanto Morais Filho era o nome defendido pelo secretário do Governo Zema, Marcelo Aro (PP).

Pela primeira vez na história do Ministério Público de Minas Gerais, um promotor foi escolhido para assumir o cargo de procurador-geral de Justiça. Também é inédito o fato do governador mineiro não escolher o mais votado na lista tríplice para chefiar o MP mineiro.

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