Presidente da AMM/MG critica prisão de Braga Netto: ‘todos parecem Amedrontados’
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Publicado em 16/12/2024

O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinícius (sem partido), usou as redes sociais neste domingo (15) para criticar a prisão de general Walter Braga Netto, ex-ministro da defesa e candidato a vice na campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL) em 2022. Segundo ele, a população não está reagindo a fatos que aconteceram recentemente.

O prefeito começa sua publicação citando as prisões de envolvidos no atos de 8 de janeiro. “Centenas de pessoas foram presas, e ninguém reagiu”. Dr. Marcos Vinícius volta a citar a suposta inércia popular na sequência do texto, quando cita Braga Netto.

“Ontem (sábado), ocorreu algo ainda mais grave: a prisão do general Braga Netto, uma figura de bem que sempre buscou o melhor para o nosso país. O silêncio continua dominando, enquanto todos parecem amedrontados, sem saber como reagir”.

O general foi preso neste sábado (14) no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula após as eleições de 2022. A prisão foi autorizada pelo STF após indícios de que o general tentou obter informações sigilosas da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

‘Nação amordaçada’

Sem citar nomes, mas em uma possível alusão a Bolsonaro, o presidente da AMM diz, sem citar evidências, que um representante do que chama de ‘centro-direita’ será preso ainda neste ano, e, se seus apoiadores não reagirem, o Brasil será ‘uma nação amordaçada para sempre’.

“Agora, circulam rumores de que entre o Natal e o Ano Novo, prenderão o principal representante da centro-direita. Se nada for feito, corremos o risco de nos tornarmos uma nação amordaçada para sempre”, afirmou.

Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciadas em novembro por tentativa de golpe de Estado no inquérito que apura os ataques de 8 de janeiro de 2023. O relatório final da investigação foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

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