MP-RJ PRENDE BRAÇO DIREITO DE UM DOS LÍDERES DE MILÍCIA QUE AGE NO RJ
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Publicado em 08/05/2019

Agentes do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência, prenderam na manhã desta quarta-feira (8) Marcus Vinícius Reis dos Santos, conhecido como Fininho. Ele seria integrante do chamado ‘Escritório do Crime’, grupo que agia nas comunidades de Rio das Pedras e da Muzema, na Zona Oeste do Rio.

Fininho foi preso no bairro de Icaraí, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e foi encaminhado para a 77ª DP. Ele estava foragido desde fevereiro deste ano. Ele é o sétimo preso de um grupo de 13 integrantes do "Escritório do Crime" que tiveram prisão decretada pela Justiça.

Atividades ilegais

O grupo do qual Fininho faria parte é suspeito de comprar e vender imóveis construídos ilegalmente, além de crimes relacionados à ação da milícia como: agiotagem, extorsão de moradores e comerciantes, pagamento de propina e utilização de ligações clandestinas de água e energia.

De acordo com as investigações, Fininho é considerado "braço direito" de Maurício Silva da Costa, o tenente reformado conhecido como Maurição, apontado como um dos líderes da organização e que foi expulso da PM em 2014.

No dia 22 de janeiro, uma força-tarefa do Ministério Público e da Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu cinco suspeitos de integrar o grupo. Um cofre com dinheiro chegou a ser encontrado na ocasião.

Escutas realizadas pelo Ministério Público com autorização judicial detalharam a atuação do grupo. Denúncias anônimas contavam que os milicianos agrediam quem não concordasse com seus métodos. A cobrança de taxas referentes à internet clandestina, TV a cabo, gás e "gatos" de luz também foram frequentemente citada no Disque Denúncia.

Caso Marielle

O Escritório do Crime também apontado pelos investigadores como responsável por assassinatos por encomenda. Polícia e MP-RJ suspeitam que o grupo também está envolvido com a morte da vereadora Marielle Franco, do PSOL-RJ e do motorista Anderson Gomes, em março do ano passado.

 

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