REVOLTADO COM ASSALTO CADEIRANTE INVADIU PREFEITURA ATIRANDO - MT
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Publicado em 09/05/2019

O cadeirante que foi baleado e preso após invadir a Prefeitura de Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, na terça-feira (7), disse que estava revoltado com a falta de segurança depois de ter a casa assaltada.

Antônio Simão Martins, de 48 anos, está internado no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG), na região metropolitana da capital, depois de passar por cirurgia.

Ele estava armado com uma garrucha calibre 44, de uso restrito, e uma faca. Antônio invadiu a recepção da prefeitura e ameaçou funcionários e outras pessoas que estavam no local. Assustadas, as pessoas correram enquanto o cadeirante efetuava disparos no local.

Um vídeo mostra o momento em que Antônio está deitado no chão e faz disparos em direção aos policiais militares da cidade. Antônio não queria entregar as armas e os policiais negociaram a rendição dele.

ele relatou que estava revoltado e exigia segurança depois de sofrer um assalto na residência dele. Ele disse que a invasão foi um protesto contra o prefeito de Barão de Melgaço, Elvio de Souza Queiroz (PSC).

“Não é contra o prefeito, nem contra funcionários. É contra a malandragem e a falta de segurança. Queria chamar a atenção dele [prefeito], como autoridade. Não tinha a intenção de atirar”, comentou Antônio.

Ainda, Antônio declarou estar arrependido de ter atirado contra os policiais e ter assustado os funcionários.

O caso

A Polícia Militar de Barão de Melgaço foi acionada e no local encontrou Antônio sentado no chão com a arma de fogo em uma das mãos e uma faca na outra.

Os policiais pediram para que ele largasse a arma, mas a ordem não foi obedecida. Além disso, o cadeirante ameaçou atirar nos policiais, que revidaram.

Antônio foi atingido por um tiro no tornozelo e, em seguida, os policiais conseguiram desarmá-lo e fazer a prisão.

Não houve outras pessoas feridas. Antônio passou por cirurgia e está internado. Após receber alta médica, ele será encaminhado à delegacia. Ele será interrogado pelo delegado Cláudio Victor Freesz.

 

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