PRESOS 05 SUSPEITOS QUE TERIAM LAVADO R$ 42 MILHÕES DE MILÍCIA
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Publicado em 03/07/2019

A Polícia Civil do RJ e o MP prenderam, na manhã desta quarta-feira (3), cinco pessoas - entre elas, um PM reformado -, suspeitas de movimentar dinheiro da Liga da Justiça, a maior milícia do estado.

A operação busca outras duas pessoas. Uma delas é Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. Ele é irmão do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, apontado como chefe do grupo paramilitar, rebatizado como Bonde do Ecko.

Tanto Zinho quanto Ecko já eram considerados foragidos de outras operações. Zinho ainda não tinha sido encontrado até as 8h.

A Justiça do RJ autorizou o bloqueio e o sequestro de bens de empresas. A operação também cumpre 11 mandados de busca e apreensão.

Organização criminosa e lavagem de dinheiro

O PM Clayton da Silva Novaes foi preso em Paracambi, na Baixada Fluminense, no início da manhã desta quarta.

Segundo as investigações, o esquema de Zinho e Clayton contava com empresas - uma delas, de exploração de areia e saibro, faturou R$ 42 milhões entre 2012 e 2017.

Os sete procurados foram denunciados pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, constatados a partir da verificação de inúmeras operações financeiras irregulares.

A força-tarefa é composta pelo Departamento-geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e a Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do MP.

As prisões foram decretadas pelo juízo da 42ª Vara Criminal da Comarca da Capital.

O MP afirma que Zinho e Ecko herdaram a quadrilha do irmão, Carlinhos Três Pontes.

A quadrilha tem “franquias” na Baixada Fluminense e outros locais do Estado do Rio, como revelado em série de reportagens do G1 em março de 2018.

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