A brasileira de 35 anos encontrada morta dentro de um quarto de hotel em Santiago, no Chile, fazia a primeira viagem sozinha. A causa da morte da moradora de Sorocaba (SP) ainda é desconhecida. Não há previsão para a liberação do corpo para o velório e enterro no Brasil.
Em entrevista o namorado Leandro Bonello disse que a última viagem do casal, que estava junto desde maio, foi há um mês para Foz do Iguaçu, no Paraná.
Contudo, Giovanna pretendia ficar quatro dias no Chile e nos próximos meses visitar sozinha o Machu Picchu, no alto da Cordilheira dos Andes, no Peru.
"Momentos que ficarão marcados para sempre em meu coração. Onde quer que esteja que ela sinta-se amada, abraçada. A ficha está difícil de cair", diz.
Giovanna era filha única e morava com a mãe em Sorocaba, no interior de São Paulo. Ela era especializada em logística e trabalhava por conta própria com tradução de documentos. O Itamaraty informou que foi procurado pelo companheiro de Giovanna e que o caso foi encaminhado para o Consulado em Santiago. Os trâmites para o translado do corpo estão sendo realizados. A reportagem tentou entrar em contato com o hotel, mas não obteve retorno.
Morte em hotel
A tradutora fazia uma viagem de quatro dias pelo Chile. O último contato com o namorado e a mãe foi feito na noite de quinta-feira (4).
A família se preocupou quando ela não atendeu ligações e não respondeu mensagens na manhã de sexta-feira.
Segundo Leandro, eles conseguiram entrar em contato com o hotel onde ela estava hospedada e foi informado que não poderiam entrar no quarto. Após insistir, os funcionários a encontraram desacordada e chamaram o resgate.