Um exame de confronto balístico confirmou que a arma encontrada na casa da deputada federal Flordelis foi usada na morte do pastor Anderson do Carmo. O crime completa um mês nesta terça-feira (16). O celular da vítima, considerado uma prova importante, ainda não apareceu.
O resultado da perícia do Instituto Carlos Éboli confirma o resultado da perícia preliminar, feita pelos investigadores da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), na Região Metropolitana do Rio.
A pistola 9mm foi encontrada no quarto usado por Flávio, um dos filhos de Flordelis, que está preso na DHNSGI, por suspeita de envolvimento no crime. Lucas, outro irmão, também está preso por suspeira de participação no crime.
Os investigadores aguardam uma resposta do Supremo Tribunal Federal (STF) para conseguir avançar no caso. No dia 28 de junho, o Ministério Público do Rio enviou uma cópia do inquérito para o Supremo.
A decisão foi tomada depois de um pronunciamento do Ministro Celso de Mello, que afirmou que se a deputada Flordelis estivesse sendo investigada pela Polícia Civil do Rio, isso poderia representar uma usurpação de competência.
Segundo o ministro, cabe ao STF determinar, antes, se há ou não uma relação do crime com a função de deputada.
A pulseira de ouro do pastor foi encontrada depois de ter sumido após o crime. Segundo o Jornal Extra, ela estava com a joia durante um culto realizado no último dia 4, na sede do Ministério Flordelis, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. O reencontro do objeto também foi noticiado pelo SBT.
Em nota, a assessoria da parlamentar comunicou que foi feita uma "rearrumação interna da casa, depois da enorme desordem em que ela ficou", e a pulseira foi encontrada. Além da pulseira nenhum outro objeto desaparecido do pastor foi encontrado, segundo informou a assessoria.