POLICIAIS SÃO ABSOLVIDOS NO CASO PATRÍCIA, E FRAUDE CAUSA CONDENAÇÃO
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Publicado em 11/12/2019

Dois policiais militares foram condenados a três anos de prisão e 60 dias-multa por fraude processual no caso da morte da engenheira Patrícia Amieiro no Rio de Janeiro. Outros dois policiais foram absolvidos. O julgamento terminou na madrugada desta quarta-feira (11).

Embora condenados, os policiais Marcos Paulo Nogueira Maranhão e William Luís Nascimento poderão recorrer em liberdade. Com relação a tentativa de homicídio, o júri votou pela absolvição de ambos. Também envolvidos no caso, os PMs Fábio Silveira Santana e Marcos Oliveira foram absolvidos.

Os advogados da família da engenheira entraram com recurso.

Foram dois dias de julgamento, que, somados, duraram mais de 20 horas. No início da madrugada, os sete jurados se reuniram e a decisão foi anunciada às 3h.

O segundo dia de julgamento recomeçou às 16h. O Ministério Público, os advogados de defesa e os de acusação falaram por duas horas e meia cada. No primeiro dia, testemunhas, bombeiros, peritos, o delegado responsável pelo caso na época e os 4 PMs foram ouvidos.

Em junho de 2008, Patrícia Amieiro tinha saído de uma festa no Morro da Urca e seguia para casa, na Barra da Tijuca. Na saída do túnel do Joa, o carro dela teria sido confundido com o de um traficante e os policiais atiraram no veículo. A engenheira tinha 24 anos.

Segundo a polícia, Patrícia perdeu o controle do carro, bateu em dois postes e numa mureta.

O veículo foi encontrado no canal de Marapendi, mas o corpo da jovem desapareceu. Para a polícia e para o MP, o corpo foi retirado do carro, que foi jogado no canal pelos policiais para encobrir o crime. A jovem foi declarada morta em 2011.

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