O cantor Eduardo Costa e o irmão dele, Weliton Costa, prestaram depoimento à Polícia Civil no fim da tarde desta terça-feira (14), em Belo Horizonte. A polícia investiga uma suposta ameaça ao cantor Clayton, da dupla Clayton e Romário.
Segundo a Polícia Civil, o cantor e o irmão compareceram espontaneamente à Delegacia Adida Juizado Especial Criminal, na capital mineira, um dia antes do previsto por intimação. A delegada responsável pelo caso não quis dar detalhes do teor do depoimento e disse que o caso já está com a Justiça, que vai agendar uma audiência para ouvir as partes.
De acordo com um boletim de ocorrência registrado no dia 23 de dezembro, mensagens com ameaças teriam sido enviadas ao celular de Romário, irmão de Clayton Moreira Lemos. Segundo o relato feito aos policiais, Eduardo não estaria aceitando o relacionamento de Clayton com uma ex-namorada dele.
Nesta terça-feira, segundo a Polícia Civil, Eduardo e o irmão assinaram um termo circunstanciado de ocorrência (TCO). O documento foi encaminhado para a Justiça.
Na quarta-feira (8), policiais civis foram até a casa do cantor, no bairro Bandeirantes, na Região da Pampulha, para intimar o sertanejo a prestar depoimento.
No dia em que a intimação foi entregue, a assessoria do cantor disse que ele "está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos sobre os últimos acontecimentos". A reportagem entrou em contato com Eduardo Costa novamente nesta quarta-feira (15) e, até a última atualização desta reportagem, não havia obtido retorno.
Outras investigações
Em 2018, o cantor Eduardo Costa foi apontado como suspeito de estelionato em um inquérito que investiga a venda de uma casa no balneário de Escarpas do Lago, em Capitólio, no Sul de Minas, avaliada entre R$ 6,5 milhões e R$ 7 milhões. Segundo a polícia, o sertanejo negociou o imóvel com um casal em troca de uma casa na Região da Pampulha, na capital mineira.
Na época, ele prestou depoimento no Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, em BH, e negou aos jornalistas qualquer tipo de crime. Pelo menos nove testemunhas foram ouvidas sobre este caso.
O advogado do casal que comprou a casa do sertanejo pediu, ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) o afastamento do delegado responsável pelo inquérito. A defesa deles também pediu que o cantor Marrone, da dupla Bruno & Marrone, fosse ouvido na Justiça, no processo envolvendo o cantor sertanejo.
No mesmo ano, ele foi parte em um processo que apurava suspeita de crime contra a fauna, também em Capitólio. O cantor teria mantido em casa três pássaros silvestres, conforme Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) registrado pela Polícia Civil.