O governo Ibaneis Rocha, de Brasília, pagou R$ 3,6 milhões por 20 mil testes rápidos de detecção de covid-19. Até aí, ok. Mas o contrato destoa dos demais.
Enquanto outros testes foram comprados em empresas que atuam de alguma forma com a área de saúde, a Luna Park é especializada em “importação, exportação e comércio atacadista de brinquedos temáticos”, conforme revela o seu registra junto à Receita Federal.
Posteriormente, ela ampliou seus negócios para atuar com “produtos alimentícios”, “cosméticos e produtos de perfumaria” e “consultoria em gestão empresarial”.
Também chama atenção a nota de empenho (que reserva o valor a ser pago) emitida pelo governo do DF. Nela, consta como endereço da empresa apenas uma rua de Varginha (MG) sem o número. Entretanto, a empresa é sediada em Santos (SP).
A propósito, a rua que está no documento não existe.