Onze pessoas foram indiciadas por lesão corporal, homicídio e intoxicação de produto alimentício, devido aos casos da síndrome nefroneural, que foram causados por contaminação da cerveja Belorizontina da Backer por mono e dietilenoglicol. Sete pessoas morreram e 22 conseguiram sobreviver após serem contaminadas pela cerveja da Backer.
A Polícia Civil apresentou nesta terça-feira (9) a conclusão do inquérito que durou pouco mais de seis meses. O delegado Flávio Grossi informou que havia um vazamento em um tanque da cerveja Belorizontina, e que, por isso, o chefe da manutenção dos tanques foi indiciado por homicídio culposo, lesão e contaminação de produto alimentício. Já os donos da Backer não irão responder por esse vazamento, mas a polícia ressaltou que no pós-produção eles teriam noção do problema e que a ausência de recall gera consequências.