Relatório feito na África do Sul aponta que a variante Ômicron do coronavírus pode evitar parcialmente a proteção conferida pela vacina contra covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech. O estudo, feito pelo laboratório do Africa Health Research Institute, foi divulgado nessa terça-feira (7).
O relatório ofereceu uma primeira perspectiva sobre como as pessoas vacinadas podem responder à variante Ômicron do coronavírus, que se dissemina de maneira rápida. Experimentos em laboratório descobriram que a nova cepa parece reduzir o poder do imunizante da Pfizer, mas também apontou que as pessoas que receberam uma dose de reforço estão mais protegidas.
O estudo descobriu que anticorpos produzidos por pessoas vacinadas eram menos eficientes em manter a infecção pela Ômicron longe das células do que outras formas do coronavírus já conhecidas.
Cientistas disseram que, de certa forma, os resultados foram preocupantes, mas não causaram pânico. Os dados sugerem que as pessoas vacinadas poderiam estar vulneráveis a infecções como a pela Ômicron, que está se espalhando rapidamente pela África do Sul e já apareceu em dezenas de países pelo mundo.