POLÍCIA ENCONTRA OBJETOS DE JOVEM DESAPARECIDA PERTO DE CORPO CARBONIZADO
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Publicado em 21/12/2021

A Polícia Civil encontrou nesta segunda-feira (20) um corpo carbonizado na mesma área onde foi registrado o último sinal do celular da jovem Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, que desapareceu em Campo Limpo Paulista (SP) após sair para fazer exame de sangue desde o dia 1º de dezembro.

De acordo com a Polícia Civil, materiais pessoais, como bolsa e cartão de ônibus da jovem, foram encontrados na área. O corpo estava queimado dentro de um tambor. Um exame de DNA irá apontar se a vítima trata-se de Juliana.

O cunhado de Juliana é o principal suspeito do crime. Ele tinha se entregado à polícia na tarde desta sexta-feira (10). Reginaldo Barbosa estava foragido da Justiça.

O delegado Rafael Diório, responsável pela investigação, disse anteriormente que por causa do sumiço do homem junto com declarações contraditórias dadas por ele em depoimento à polícia Reginaldo passou a ser investigado como suspeito.

Reginaldo trabalha como segurança em um loteamento que fica às margens da Rodovia Edgard Máximo Zambotto, em Campo Limpo Paulista, onde foi registrado o último sinal do celular de Juliana.

Durante as buscas em vários locais da região, cães farejadores identificaram que a jovem esteve no local.

Ainda conforme o delegado, o cunhado, de 36 anos, ao ser ouvido pela polícia antes de desaparecer, aparentava nervosismo. Quando prestou depoimento, Reginaldo ainda não era apontado como suspeito pela investigação.

Em nota, os advogados de Reginaldo, Cilso Aparecido Santiago e André dos Santos Santiago, informaram que ele lamentava o desaparecimento de Juliana e que tentou ajudar nas buscas, mas acabou sendo tratado com "hostilidade" nas redes sociais, o que fez com que se afastasse.

Reginaldo foi ouvido pela Polícia Civil e negou que tem envolvimento no desaparecimento de Juliana. Ele está preso temporariamente por 30 dias e foi encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.

Quebra de sigilo telefônico

Na terça-feira (7), a Polícia Civil pediu a quebra do sigilo telefônico de pessoas suspeitas de envolvimento no caso.

Testemunhas foram ouvidas por investigadores e, com autorização judicial, as redes sociais dos suspeitos também serão investigadas. Detalhes sobre quem são essas pessoas não foram divulgados.

Desaparecimento

De acordo com o boletim de ocorrência, Juliana mora no Jardim Santa Isabel, em Campo Limpo Paulista, e faria o exame médico na Avenida Fernão Dias Paes Leme, em Várzea Paulista, no dia 1º de dezembro.

Ainda segundo o registro, a jovem estava trabalhando em home office e deveria voltar para casa por volta das 11h. Como ela não retornou, a mãe tentou entrar em contato pelo celular, mas não teve retorno. Em seguida, a mãe ligou no laboratório médico onde seria feito o exame, mas foi informada de que a filha não havia comparecido ao local.

Quando desapareceu, a jovem usava uma camiseta azul com uma camisa jeans por cima, calça jeans preta, tênis preto e branco e uma bolsa marrom. Segundo familiares, ela não tem namorado, é muito reservada, não apresentava nenhum problema pessoal e nunca dormiu fora de casa sem avisar.

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