DESEMPREGO RECUA QUASE 10% NO TERCEIRO TRIMESTRE
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Publicado em 27/10/2022

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 8,7% no terceiro trimestre deste ano. Esta é a menor taxa desde o trimestre encerrado em junho de 2015 (8,4%).

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo IBGE.

A taxa representa queda de 0,6 ponto percentual na comparação com o trimestre terminado em junho (9,3%) e de 3,9 pontos percentuais frente ao terceiro trimestre de 2021 (12,6%).

“A taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres. A retração dessa taxa é influenciada pela manutenção do crescimento da população ocupada”, destaca Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad.

Segundo o IBGE, o contingente de pessoas ocupadas (99,3 milhões) cresceu 1% (mais 1 milhão) no trimestre e 6,8% (mais 6,3 milhões) no ano, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012.

Já população desocupada (9,5 milhões de pessoas) chegou ao menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015, caindo 6,2% (menos 621 mil pessoas) no trimestre e 29,7% (menos 4 milhões) no ano.

Principais destaques da pesquisa

Desemprego caiu para 8,7%, menor índice da série desde o trimestre encerrado em junho de 2015

Número de desempregados recuou para 9,5 milhões de pessoas

Contingente de pessoas ocupadas bateu novo recorde: 99,3 milhões

População subocupada (por insuficiência de horas trabalhadas) caiu para 6,2 milhões de pessoas

População subutilizada (desempregados, subocupados, desalentados e pessoas que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo) caiu para 23,4 milhões de pessoas

Pessoas fora da força de trabalho ficou em 64,7 milhões de pessoas

Taxa de informalidade caiu para 39,4% da população ocupada

Número de trabalhadores informais chegou a 39,1 milhões

Número de empregados sem carteira assinada foi o maior da série: 13,2 milhões

Número de empregados com carteira de trabalho assinada subiu para 36,3 milhões

Trabalhadores por conta própria atingiram 25,7 milhões de pessoas

Número de trabalhadores domésticos ficou em 5,9 milhões de pessoas

Número de empregadores foi de 4,4 milhões de pessoas

Nível da ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) subiu para 57,2%, nível mais alto desde outubro de 2015

Rendimento real habitual ficou em R$ 2.737

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