Quatro estudantes da Universidade de Idaho foram encontrados mortos perto do campus, no que está sendo considerado pelas autoridades locais como um “crime passional”.

Art Bettge, prefeito de Moscow, no Idaho, disse em entrevista que os investigadores ainda tentam entender o que aconteceu, mas que o caso está sendo tratado como um homicídio. Ele disse que as autoridades não acreditam que haja um “perigo sensível ao grande público”, mas não disseram como as vítimas foram mortas, ou se há um suspeito à solta.

Com um crime dessa magnitude, é muito difícil avançar, disse Bettge, afirmando que a polícia precisa de tempo para juntar as peças do caso.

Os policiais afirmam que receberam uma chamada sobre um “indivíduo inconsciente” no domingo, e descobriram os corpos de quatro pessoas em uma casa perto do campus da Universidade de Idaho. Na segunda-feira, eles identificaram as vítimas como Ethan Chapin, de 20 anos, Madison Mogen, de 21, Xena Kernodle, de 20 e Kaylee Goncalves, de 21.

A Universidade de Idaho confirmou que todos estudavam na instituição, e cancelou todas as aulas na segunda-feira.

“Palavras não podem adequadamente descrever a luz que esses estudantes trouxeram a este mundo, ou amenizar o profundo sofrimento que sentimos com os falecimentos em circunstâncias tão trágicas”, declarou o reitor da universidade, Scott Green, em mensagem a estudantes e funcionários.

As mortes aconteceram no mesmo dia em que três integrantes da equipe de futebol americano da Universidade de Virgínia foram mortos em um ataque a tiros, que também deixou duas pessoas feridas. O campus foi fechado por 12 horas até que a polícia anunciasse que o suspeito, um homem de 22 anos, tinha sidoi preso e indiciado.

Localizada nos vastos campos de trigo perto de Pullman, onde está localizada a Universidade do Estado de Washington, Moscow é uma cidade estudantil com cerca de 25 mil moradores. Mais de 10 mil alunos estão matriculados no campus da Universidade do Idaho, que é especializado em estudos e pesquisas nos campos de engenharia e agricultura. A cidade não registrava um homicídio desde 2015.

Funcionários da universidade afirmam que estão oferecendo acompanhamento a estudantes e funcionários, e uma vigília deve ocorrer nos próximos dias. A polícia de Moscow fez um apelo para que pessoas que tenham informações sobre o crime entrem em contato.