O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entraram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a anulação de votos feitos em modelos de urnas anteriores a 2020.
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, se manifestou rapidamente e deu 24 horas para que o pedido do PL abranja os dois turnos das eleições.
Na decisão, Moraes argumentou que “as urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno quanto no segundo turno”.
O PL pediu a anulação dos votos nos modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015. A alegação é de que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nesses modelos.
Assinada pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, a representação cita o laudo técnico de auditoria feito pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo PL, que teria constatado, segundo eles, “evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrônicas”.
“Apenas as urnas eletrônicas modelo UE2020 é que geraram arquivos LOG com o número correto do respectivo código de identificação”, afirma a representação. Este modelo mais recente tem 224.999 urnas, o que representa 40,82% do total de urnas usadas nas eleições.