MORTE DE JOGADORA DE VÔLEI DEGUE EM INVESTIGAÇÃO PELA PC
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Publicado em 25/09/2023

As circunstâncias da morte de Walewska, na última quinta-feira (21), continuam em investigação pela Polícia Civil de São Paulo. A ex-jogadora faleceu após cair da área de lazer localizada no 17º andar do prédio em que morava na capital paulista. A corporação não descarta a possibilidade de suicídio.

No Boletim de Ocorrência sobre o caso, os militares presentes no local consideraram como "dúvida razoável" a hipótese de a campeã olímpica ter se jogado do edifício. O documento diz ainda que Walewska deixou carta "aparentemente de despedida".

Aos policiais, o marido, Ricardo Alexandre Mendes, relatou que estavam casados há aproximadamente 20 anos, mas que o casal passava por problemas, e ele tinha a intenção de se divorciar em breve.

Além disso, conforme relato do marido, a ex-jogadora da Seleção Brasileira era "compulsiva por compras" e havia "dilapidado boa parte do dinheiro que conseguiram durante os anos de casado".

Responsável pela investigação do caso, a Polícia Civil de São Paulo estima que o laudo final será concluído em até 30 dias após o fato.

História de Walewska

A ex-jogadora foi revelada pelo Minas, em 1995 e ficou no clube até 1998. Ela voltou ao time da capital mineira em 2014 e ficou até o ano seguinte. A meio-de-rede ainda defendeu Rexona/Ades, São Caetano, Sirio Perugia da Itália, Murcia da Espanha, Zarechie da Rússia, Vôlei Futuro, Vôlei Amil, Minas, Osasco e Praia Clube, onde encerrou a carreira em 2022.

Walewska também teve duas passagens pelo Praia Clube, de Uberlândia. A primeira foi entre 2015 e 2018, quando conquistou o título da Superliga Feminina de Vôlei pela segunda vez na carreira (ela já havia sido campeã em 2000 pelo Rexona/Ades).

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