A CPMI dos Atos Antidemocráticos marcou para esta terça-feira (26) o depoimento do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno, que comandou o GSI durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A oitiva está agendada para às 9h. Antes, a CPMI deve realizar uma sessão deliberativa para analisar requerimentos de convocação.

Os parlamentares da base do governo pretendem apresentar uma lista com quatro nomes que poderão ser convocados para prestar depoimento à CPMI, entre eles estão o do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier, ambos foram citados na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal. O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Rogério Correia (PT-MG), protocolou pedido de convocação de Bolsonaro.

A oposição ao governo pretende protocolar pedidos de convocação de representantes da Força Nacional e do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O deputado Níkolas Ferreira (PL-MG) protocolou um pedido de convocação do Comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional, Sandro Augusto de Sales Queiroz. O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA) tem defendido publicamente a convocação de algum representante da Força Nacional. O deputado Arthur Maia revelou que irá colocar os seis pedidos de convocação no mesmo bloco de votação, para que a base do governo, que é maioria na CPMI, não tenha apenas os seus requerimentos aprovados.