“Ela estudava. Ela não tinha movimento com nada de errado. Covardia o que fizeram com ela, eles já chegaram atirando”. Esse é o relato do primo de Rayssa Dara das Graças de Oliveira, de 16 anos, morta no bairro Estrela Dalva, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, nesse domingo (3).

A polícia procura pelos responsáveis que atiraram contra ela e o grupo de jovens. Eles estavam reunidos com amigos na rua quando, de repente, uma motocicleta passou com dois homens. Um deles disse para o outro: ‘pode dar, pode dar’. Depois disso, disparos foram dados. Rayssa levou um tiro no peito e morreu.

“Eu ouvi os disparos, chamei minha irmã e vi o pessoal correndo”, disse o familiar, que preferiu não ser identificado.

Uma amiga dela, também de 16, foi baleada na perna, assim como um jovem que estava com um grupo, de 21 anos. Ambos sobreviveram. Segundo a corporação, uma criança de 4 anos estava com o grupo, mas ela não teve ferimentos.

A motivação pode mover uma guerra de gangues, o tráfico de drogas. “Ela não era alvo. Foi morta de graça”, finalizou.