GOVERNO ENCONTRA 261 MÓVEIS DO ALVORADA APÓS CULPAR BOLSONARO POR SUMIÇO
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Publicado em 21/03/2024

A Presidência da República localizou os 261 móveis do Palácio da Alvorada que teriam desaparecido após a transição entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro. O caso veio à tona depois que a primeira-dama, Janja Lula da Silva, reclamou publicamente do mau uso do espaço, pelos ex-moradores, e denunciou que os móveis haviam desaparecido.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) informou nesta quarta-feira (20) que a conferência dos bens do Palácio da Alvorada foi iniciada em novembro de 2022, e, inicialmente, 261 bens não haviam sido localizados.

“No início de 2023, foi realizada uma nova conferência que constatou a ausência de 83 itens. Os trabalhos foram finalizados somente em setembro do ano passado, quando todos os bens foram encontrados em dependências diversas da residência oficial. Ou seja, houve um descaso com onde estavam esses móveis, sendo necessário um esforço para localizá-los todos novamente”, destacou a Secom em um comunicado.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais nesta quarta-feira (20) para comentar o caso. “- Todos os móveis estavam no Alvorada. Lula incorreu em falsa comunicação de furto”, afirmou ele.

O suposto sumiço dos móveis teria sido um dos argumentos para que o governo adquirisse móveis de luxo, para o Palácio da Alvorada, no valor de R$196,7 mil.

A Secom informou que os motivos e as justificativas estão disponibilizadas no Portal Nacional de Contratações Públicas, e reforçou que os bens adquiridos passaram a integrar o patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que lá residirem.

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