O número de mortos durante o ataque terrorista registrado na noite desta sexta-feira (22), em uma sala de concertos perto de Moscou, na Rússia, subiu de 40 para 62. Já o número de adultos e crianças feridas já supera a marca de 140 pessoas, segundo o portal Baza. O atentado, que já é considerado o pior dos últimos 20 anos na Rússia, foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
O jornal estadunidense ‘The Washington Post’ informou que os serviços de inteligência dos Estados Unidos já havia apurado informações sobre a presença de membros do Estado Islâmico na Rússia. Pouco após o ataque, a Ucrânia divulgou uma nota negando qualquer envolvimento no atentado. O Ministério de Relações Exteriores classificou o ataque como ‘terrorista’ e o caso deve ser investigado.
Ataque na Rússia
O alvo do ataque foi o edifício do Crocus City Hall, sala de concertos com capacidade para 6 mil pessoas em Moscou, na Rússia. O teatro recebia um show da banda Picnic (Пикник) no momento do ataque. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram, pelo menos, três homens armados com fuzis disparando contra vidraças e também contra visitantes. Uma outra gravação mostra pessoas tentando sair do teatro, enquanto barulhos de tiros são ouvidos ao fundo.
Após os disparos, os autores teriam jogado uma granada ou uma bomba incendiária após os tiros, o que teria dado início ao incêndio. O incidente foi classificado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia como ‘ataque terrorista’.
Sergei Sobyanin, prefeito de Moscou, classificou o ataque como uma ‘terrível tragédia’ e lamentou o incidente: ‘Hoje uma terrível tragédia ocorreu no centro da cidade de Crocus. Minhas condolências aos entes queridos das vítimas. Dei ordens para prestar toda a assistência necessária a todos os que sofreram durante o incidente’.
Após o ataque, a Embaixada dos Estados Unidos em Moscou orientou os estadunidenses que moram na cidade a evitar espaços lotados por conta do risco de novos ataques. Embaixadas de outros países também emitiram a mesma recomendação.