Uma professora de Passabem, cidade na região Central de Minas, denuncia que teve duas casas invadidas pelo ex-companheiro nos últimos meses. O autor dos crimes, de 42 anos, está preso, mas teria jurado a mulher de morte antes de ser levado para o presídio. A vítima teme ser morta caso o suspeito seja liberado.
A vítima, que não será identificada, conta que teve um relacionamento de 13 anos com o autor, com uma separação de dois anos dentro deste período. Após as fortes chuvas que atingiram Santa Maria de Itabira em 2021, o casal se mudou para Passabem. Pouco antes, em 2020, ela ficou grávida do então companheiro.
Ela conta que era humilhada constantemente pelo suspeito e, com o tempo, ela se tornou triste e decidiu terminar o relacionamento no fim de 2023. Durante a véspera de Natal, o homem teria arranjado uma confusão com familiares da mulher e, no dia seguinte, destruiu a casa dela, ateando fogo em roupas e quebrando móveis e eletrodomésticos.
Três dias depois, ela procurou a delegacia para pedir uma medida protetiva contra o autor. Mesmo depois disso, o suspeito voltou a procurar a vítima e ameaçá-la de morte. Apesar de ter descumprido a medida protetiva, ele não foi preso na época.
No início de abril de 2024, a professora estava em casa com a filha de 3 anos quando ouviu um barulho. Na sequência, ela percebeu que o homem estava dentro da casa dela. O autor teria derramado gasolina no corpo dela. Desesperada, ela pulou pela janela e pediu a ajuda ao vice-prefeito da cidade, que passava na rua no momento.
Extremamente violento, o homem ainda jogou gasolina no corpo da própria filha e do vice-prefeito. Felizmente, os três conseguiram se salvar sem ferimentos graves, mas a casa da mulher foi destruída pelas chamas e pela ação violenta do suspeito, que ainda usou uma marreta para quebrar móveis e eletrodomésticos.
A mulher teme que o ex-companheiro seja solto e volte a procurá-la: ‘O meu maior medo é o desse cara ser solto. Eu estou destruída, mas eu preciso ser forte para a minha filha. Como eu vou ter paz sabendo que ele poder estar nas ruas a qualquer momento?’