Um dos criminosos mais perigosos de Minas Gerais, Bruno Rodrigues Souza, de 36 anos, conhecido como ‘Quén-Quén’, se entregou à polícia neste sábado (20), após fugir durante saidinha temporária. Ele precisaria voltar à penitenciária na quinta-feira (18), mas acabou fugindo.

‘Quén-Quén’ estava preso no Complexo Penitenciário Público-Privado (CPPP) de Ribeirão das Neves, na Grande BH, há 13 anos. Essa era a primeira vez que ele recebia o benefício da saidinha temporária. Conforme a apuração da Itatiaia, ele se tornou foragido da Justiça um dia depois de não retornar do benefício.

Bruno é acusado de tráfico de drogas, homicídio e é suspeito de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do Brasil. Em 2011, ele matou o policial penal Ronaldo Miranda de Paula, de 42 anos, e baleou dois policiais civis.

O criminoso é natural de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Ele cometeu o primeiro crime aos 15 anos. ‘Quén-Quén’ veio para Belo Horizonte em 2009, ao fugir de uma operação policial contra tráfico de drogas na cidade natal.

Bruno foi preso em outubro de 2011 na Baixada Santista, área considerada o berço do PCC, ao lado do seu braço-direito, conhecido como ‘Pezão’. Desde então ele esteve detido em várias unidades prisionais, por último o Complexo Penitenciário Público-Privado (CPPP).

Em março deste ano, ele foi autorizado a ir para o regime semiaberto e passou a ter direito a saídas temporárias. A decisão foi assinada pelo juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro de Francisco Sá.

Por coincidência, o braço-direito de ‘Quén-Quén’, Angelo Gonçalves de Miranda Filho (‘Pezão’) também é considerado foragido da Justiça após ser beneficiado com a saída temporária e não retornar ao presídio.