É SOLTA ADVOGADA PRESA POR INJÚRIA A FUNCIONÁRIO EM CONFINS
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Publicado em 25/06/2024

Luana Otoni de Paula André, que agrediu um tripulante da Azul no aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, teve a liberdade provisória deferida após audiência. Conforme o registro policial, nesse domingo (23), ela chamou o funcionário de “macaco”, agrediu-o fisicamente e também ofendeu os policiais que atenderam a ocorrência.

Ela foi conduzida e ouvida por meio da Central Estadual de Plantão Digital e autuada em flagrante pelos crimes de injúria, perturbação do trabalho ou do sossego alheio, desacato e vias de fatos. Depois, foi encaminhada ao sistema prisional.

De acordo com o boletim de ocorrência, Luana foi expulsa de uma aeronave da Azul, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, por “comportamento inadequado” dentro da aeronave. A passageira tinha embarcado no voo da companhia Azul de código AD2562, previsto para decolar às 13h30 de Belo Horizonte com destino a Natal.

No entanto, antes da decolagem, ela foi retirada da aeronave por comportamento indevido. Na saída, quando já estava no finger (ponte que liga a aeronave à sala de embarque), a Luan agrediu o supervisor da companhia aérea e proferiu insultos racistas. O caso foi registrado pela Polícia Federal e também pela Polícia Militar no aeroporto.

Conforme o gerente operacional da Azul no aeroporto, que foi agredido pela passageira, a Luana caiu na ponte de acesso ao avião, “demonstrando estar com sintomas de embriaguez alcóolica”. Ele, então, foi ao assento dela, ofereceu atendimento médico e convidou-a a sair da aeronave. Este seria o protocolo da Aviação Civil, segundo o gerente.

Ainda segundo o gerente, o comandante da aeronave acionou o posto médico, mas não houve atendimento. Com isso, o comandante da aeronave proibiu o reembarque da passageira, quando foi chamado por ela de “comandantezinho”.

Fora da aeronave, ela foi informada que seria colocada em outro voo. Ao ter seus pertences restituídos, ela iniciou as agressões, segundo o B.O. Luana proferiu injúrias raciais contra o gerente operacional, chamando-o de “macaco”, “preto”, “vagabundo”. Também menosprezou o cargo dele, que chamou de “empreguinho” e disse “você precisa mostrar trabalho, babaca, você está feliz por ter desembarcado uma patricinha do avião”. Ela, então, começou a dar chutes, socos e tapas no rosto da vítima. Segundo o registro, a vítima não apresentou lesões e dispensou atendimento médico.

Um segundo funcionário da Azul, agente aeroportuário que auxiliava na situação, também foi ofendido pela passageira. Além de confirmar o relato do gerente operacional, ele afirmou que, ao se aproximar de Luana , ela o chamou de “pobre” e “ferrado”.

Os dois funcionários da Azul acionaram a Polícia Federal e a segurança do Aeroporto, pois estavam em área restrita. Toda a ação foi filmada, inclusive as agressões, e os vídeos foram entregues à polícia.

Os policiais que atenderam a ocorrência também foram agredidos verbalmente por Luana. No boletim de ocorrência, relatam que, durante a prisão, eles foram chamados de “playboys que viraram policiais”, “moleques” e “babacas”. Ela recebeu voz de prisão, foi levada ao posto militar para registro da ocorrência e demonstrou estar “muito alterada” e sob efeito de álcool.

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