O presidente da Federação das Industrias de Minas Gerais (FIEMG) Flávio Roscoe se reuniu, nesta quarta-feira (10), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e apresentou reivindicações sobre a Reforma Tributária.
Um dos pedidos é para que não haja tributação sobre Fundos Imobiliários. Segundo Roscoe, a taxação vai aumentar o custo da construção civil no país. “A gente tem a própria discussão dos fundos imobiliários, que a gente tem de que são fundamentais para que haja financiamento para a habitação, para que haja investimentos de longo prazo nesse setor, já que é uma carência muito grande no Brasil de habitações, não somente em Minas Gerais, mas em todo o território nacional”, explicou.
Roscoe espera que a reivindicação seja atendida. “A gente espera que no Fundo Imobiliário a gente obtenha êxito [...] Na prática, se você tributar os fundos imobiliários, você vai acabar com esse mecanismo de financiamento, tributar com o IBS, CBS, com esse novo imposto, já que hoje esses fundos não pagam tributo equivalente ICMS e Pis Cofins, então seria um acréscimo, e você mataria essa fonte de financiamento que é fundamental aí, para que os brasileiros possam adquirir sua casa própria, fundamental para que o setor possa financiar a redução do custo da habitação. Pode afetar a oferta dos imóveis e a capacidade de financiamento. Nós temos três mecanismos hoje que financiam o setor da habitação, o fundo garantido, a poupança e os fundos imobiliários”, afirma o presidente da FIEMG.
Teto
Outra reivindicação importante é a inclusão de um teto para a carga tributária. “O que está mais preocupando hoje é a garantia da causa do teto da carga tributária. A carga tributária não po que seja ajustado anualmente. E hoje ele não está com essa característica”, explicou.