Seis pessoas foram indiciadas após a conclusão das investigações da morte do empresário Luiz Marcelo Ormond, que teve o corpo encontrado dentro de seu apartamento, na Zona Norte do Rio, após comer um brigadeirão envenenado.
Júlia Cathermol Pimenta, namorada da vítima e acusada de colocar veneno no doce entregue ao empresário, foi indiciada por homicídio por motivo torpe com uso de veneno e traição; apropriação de bens de Ormond; venda das armas dele; estelionato; associação criminosa; fraude processual; falsidade ideológica; e uso de documento falso.
Já a cigana Suyany Breschak vai responder pelos mesmos crimes, menos pelo uso de documentação falsa. Leandro Jean Rodrigues Cantanhede, namorado de Suyany, e Victor Ernesto de Souza Chaffin, amigo dele, foram indiciados por receptação, venda de armas, associação criminosa e fraude processual. Geovani Tavares Gonçalves, e Michael Graça Soares foram indiciados pela compra das armas do empresário morto, com numeração raspada.
O caso aconteceu em maio deste ano. O corpo de Luiz Marcelo Ormond foi encontrado em avançado estágio de decomposição, dentro de casa, em um condomínio no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A necrópsia encontrou um líquido achocolatado no estômago de Ormond, e uma perícia mais detalhada apontou a presença de clonazepan no trato gástrico da vítima.
Para a polícia, o assassinato foi cometido por motivação patrimonial, já que Júlia teria tentando ficado com os bens do namorado. Ainda segundo a polícia, a cigana Suyane, que era uma espécie e mentora espiritual de Júlia, exercia forte influência sobre ela e teria mandando Júlia cometer o assassinato.