CONSELHO ELEITO DO CFM INCLUI MÉDICOS CONTRA O ABORTO E A FAVOR DA CLOROQUINA
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Publicado em 09/08/2024

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou, nesta quinta-feira (8), os nomes dos conselheiros eleitos para atuar na entidade nos próximos cinco anos. A lista também inclui profissionais que defenderam o uso de cloroquina como tratamento da Covid-19 e uma médica que comemorou os atos golpistas do 8 de janeiro.

Dos 27 conselheiros eleitos, pelo menos nove se posicionam abertamente contra o aborto e a favor da norma do CFM que proíbe os médicos de realizarem a assistolia fetal, mesmo em casos de abortos previstos em lei, como os decorrentes de estupro.

A assistolia fetal é um procedimento que consiste na injeção de produtos químicos no feto para evitar que ele nasça com sinais de vida. Após a injeção, ele é retirado do útero da mulher.

Ele é indicado para o aborto legal de fetos com mais de 22 semanas, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o procedimento chegou a ser proibido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), mas a decisão foi suspensa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Em Minas Gerais, o eleito foi o médico anestesista Alexandre de Menezes Rodrigues. Em uma publicação no Instagram, o profissional compartilha a decisão do CFM em proibir a assistolia fetal. “O CFM expressou preocupação com a possibilidade de abortos em bebês completamente formados e prontos para o nascimento, que, segundo o texto, poderiam ser realizados por médicos, transformando o infanticídio em ato médico, o que consideram inadmissível”, escreveu.

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