O avião da VoePass que caiu nesta sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior de São Paulo, havia passado por manutenção na noite anterior ao voo e estava operando normalmente, sem apresentar problemas técnicos. A informação foi divulgada pela diretoria da empresa em coletiva de imprensa agora à noite, horas após o acidente matar 61 passageiros e tripulantes.
Eduardo Büsch, CEO da VoePass, abriu a coletiva de imprensa afirmando que estava ‘consternado e impactado’ com a queda da aeronave. Na sequência, Eduardo declarou que a equipe de tripulantes era ‘experiente, apta e totalmente capaz’.
‘O piloto possuía 5,2 mil horas de voo e experiência em outras companhias. O copiloto tinha 5,1 mil horas de voo, estava conosco há quase 5 anos. A comissária Rúbia tinha uma história de crescimento e realização profissional. A Débora estava com a VoePass desde o ano passado e era um exemplo de dedicação e comprometimento’.
Manutenção de rotina
Marcel Moura, Diretor de Operações da VoePass, também participou da coletiva. Ele deu detalhes sobre o histórico de manutenção recente da aeronave envolvida no acidente e afirmou que o veículo não apresentou problemas técnicos.
‘O avião de Ribeirão Preto, fez manutenção de rotina na noite anterior e saiu daqui sem problema técnico que comprometesse aeronavegabilidade. As aeronaves têm despachabilidade. De acordo com manuais do avião, estava 100% de acordo. Fez as duas etapas anteriores sem qualquer intercorrência técnica’.
Avião cai em SP
Uma aeronave da Voepass caiu, na tarde desta sexta-feira (9), em um condomínio residencial em Vinhedo, no interior de São Paulo. A aeronave do modelo ATR-72 decolou de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto de Guarulhos, com 57 passageiros e quatro tripulantes a bordo. Segundo a Prefeitura de Vinhedo, não houve sobreviventes.
A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros foram acionados por volta das 13h28. Sete equipes dos bombeiros foram mobilizadas ao local do acidente.