Quinze mil pessoas são esperadas no ato de grupos ligados a movimentos de direita no dia 7 de setembro na Praça da Liberdade, região centro-sul de Belo Horizonte. A informação foi confirmada à Itatiaia por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na capital mineira.
Segundo os organizadores, a expectativa de público foi projetada com base nos números registrados nos atos “Fora, Lula” realizados em BH após o petista Luiz Inácio Lula da Silva tomar posse como Presidente da República. Uma estrutura de áudio e vídeo será montada no local com telões, além de trios elétricos. A tônica da convocação dos atos é a crítica ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) é um dos nomes de destaque da direita que participará do ato em Belo Horizonte. A equipe do senador disse à Itatiaia que está participará do ato na capital mineira. Além disso, são esperadas outras lideranças, como deputados federais, estaduais, vereadores e prefeitos do interior de Minas Gerais.
Bolsonaristas focam em ato na avenida Paulista
Apesar da convocação do movimento em Belo Horizonte, o foco de bolsonaristas no dia 7 de setembro é para os atos que já foram convocados para a Avenida Paulista, em São Paulo. Bolsonaro e lideranças nacionais do partido, como o deputado federal por Minas Gerais, Nikolas Ferreira, são aguardados na capital paulista. Governadores, senadores, deputados federais e estaduais de diferentes estados também devem engrossar as fileiras do evento, marcado para um mês antes do primeiro turno das eleições municipais.
Os principais momentos do ato na paulista serão transmitidos por meio de telões na praça da liberdade. Além disso, os organizadores do ato em BH estão articulando para que políticos da direita possam participar virtualmente do protesto em BH.
“O povo brasileiro tem uma escolha a fazer: democracia ou Alexandre de Moraes. Eu escolho democracia. Dia 7 estarei na Paulista”, disse Nikolas ao convocar os apoiadores nas redes sociais. O parlamentar mineiro connvidou, inclusive, o bilionário Elon Musk — dono da Tesla, SpaceX e X (antigo Twitter).
Na capital paulista, os líderes ainda não divulgaram a estimativa de público.
A maioria dos atos da direita para o 7 de Setembro estavam sendo planejados, mas ganharam tração após reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelar que o gabinete do ministro usou mensagens, de forma não oficial, para ordenar que a Justiça Eleitoral produzisse relatórios sobre a atuação de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Conforme a reportagem, os documentos fundamentaram decisões do ministro no inquérito das fake news no Supremo. Moraes nega qualquer tipo de irregularidade.