A Justiça decidiu, nesta quarta-feira (21), manter a prisão preventiva de Marcio Ribeiro de Souza Oliveira, o homem de 42 anos que matou a esposa a facadas na terça (20) por não aceitar o fim do relacionamento. Diana Ribeiro de Almeida Oliveira, de 37 anos, foi casada com Márcio durante 20 anos e teve três filhos com ele. O crime foi cometido em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A decisão foi tomada pela juíza Fernanda Chaves Carreira Machado, da 1ª Vara Criminal e Tribunal do Júri de Ribeirão das Neves. A magistrada afirmou que há indícios suficientes do crime e que a liberdade de Márcio pode representar perigo à sociedade.
O documento traz ainda detalhes sobre o crime. Diana teria levado 15 facadas que causaram perda de sangue e fizeram com que os órgãos internos ficassem expostos. A juíza também cita o fato de que a vítima vivia em um ‘ciclo de violência há muitos anos’, incluindo agressões físicas. Em 2023, Márcio teria ameaçado Diana de morte, além de ameaçar de morte os próprios filhos do casal.
A prisão em flagrante foi convertida para preventiva e, com isso, Márcio deve seguir detido até condenação ou decisão contrária da Justiça. Caso a investigação da Polícia Civil não seja concluída em três meses, a prisão preventiva de Márcio será revista.
Mulher é morta em Ribeirão das Neves
Diana Ribeiro de Almeida Oliveira, de 37 anos, foi morta a facadas na manhã desta terça-feira (20) em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Antes do crime, Márcio enviou áudios para uma filha dizendo que iria matar Diana. Ela trabalhava em uma padaria, no bairro Santinho, onde o corpo dela foi encontrado. Ela foi vítima de uma emboscada ao chegar no local ainda na madrugada. Há um mês, os dois se separaram e começaram a morar em casas separadas. Márcio, porém, insistia para reatar o relacionamento e ameaçava a companheira.
Márcio foi preso na tarde de terça (20), horas após o crime. Ele recebeu a ajuda de um irmão para fugir e estava escondido na casa de um tio, no bairro Vila Samara, em Contagem, As irmãs dele, porém, ficaram revoltadas com o crime e ajudaram a polícia a localizá-lo.