A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) informou no final da noite de quinta-feira (6) que Silvio Almeida foi chamado para prestar esclarecimentos sobre os supostos casos de assédio sexual em que estaria envolvido.
Segundo o portal Metrópoles, a organização Me Too Brasil foi procurada por mulheres, em condição de anonimato, que acusam o ministro de assédio sexual. Uma delas, teria sido a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Na nota, a Secom informa que Silvio Almeida foi chamado para prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República também decidiu abrir, de ofício, uma apuração sobre o caso.
“O Governo Federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”, conclui a Secom.
O ministro negou as acusações e afirmou que as “ilações” teriam o intuito de prejudicá-lo.
“Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, disse Almeida, em um comunicado.
Ele também encaminhou ofícios para a Procuradoria-Geral da República, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Controladoria-Geral da União para que o caso seja investigado.