Resgate do corpo de homem que morreu no Pico Jurapê é suspenso
Principais notícias do Dia
Publicado em 15/11/2024

O corpo de um homem de 29 anos em que estava desaparecido após subir no Pico Jurapê, há uma semana, foi encontrado em uma área de mata do morro, em Joinville, em Santa Catarina. Nessa quinta-feira (14), o Grupo de Resgate em Montanha informou que a extração do corpo está suspensa temporariamente devido às condições climáticas desfavoráveis, que colocariam em risco as equipes envolvidas.

Natural de Itajaí, Bruno Rogério Corrêa se perdeu após subir o local para fazer uma trilha até o cume, na última quarta-feira (6). A informação foi confirmada pela Polícia Militar e pelo Grupo de Resgate em Montanha (GRM).

Bruno começou a subida no dia 6/11 e chegou a ligar para um amigo pedindo socorro após cair em um buraco, mas não resistiu. A ligação solicitando ajuda aconteceu no dia seguinte. Equipes de buscas foram acionadas e realizaram uma grande operação para localizar o homem, incluindo helicóptero, drones e equipes de rapel.

Na última quarta-feira (13), o corpo de Bruno foi localizado por um dos tripulantes do helicóptero Águia que participou das buscas. Segundo o Grupo de Resgate em Montanha de Joinville, ele foi encontrado na parte vertical do pico, parecida com uma calha de água, 30 metros abaixo do local em que estava a mochila que carregava.

Desde a localização, as equipes de busca enfrentam dificuldades para retirar o corpo do local.

É grande a dificuldade de acesso à região onde Bruno sofreu o acidente. Não há trilhas ou caminhos definidos e será preciso instalar ancoragens na parede do pico para que o corpo seja acessado e resgatado de forma segura.

“Esta é uma operação muito delicada e tecnicamente complexa, exigindo o máximo de habilidade e cautela de nossa equipe”, diz nota divulgada pelo Grupo de Resgate em Montanha, vinculado à Defesa Civil.

Em publicações nas redes sociais, familiares de Bruno chegaram a pedir ajuda ao governador Jorginho Mello (PL). Eduardo Du, irmão da vítima, pede que o governo envie uma aeronave com mais suporte e equipamentos necessários para a remoção.

“Precisamos tirar o corpo dele da montanha e sepultá-lo dignamente”, disse. “Nós individualmente somos pequenos, mas quem sabe juntos conseguimos algo mais rápido. Já se passaram muitos dias, há indícios de que ele veio a óbito já na quinta-feira (7), então nem o último adeus teremos por causa do estado do corpo”, afirmou outra irmã, Carla Joci.

Comentários